Salut!

Prolonguei as férias eu sei. Demais para alguém que só encontra vida quando escreve. E isso não é um depoimento de um jovem depressivo - se bem que o ébrio da leitura d’Os Sofrimentos do Jovem Werther me levam a isso-, mas sim, a pura sina daquele que usa das palavras pra se salvar. Não obstante, essas férias me ensinaram isso também. Sabe alguém me disse... que “há muita gente que escreve e que, consequentemente, tem alguma sensibilidade”. E nisso pouco importa se se escreve bem ou mal, se sofre influências de Guimarães Rosa ou de Goethe. Aliás, ficar dizendo se aquilo é bom ou ruim é tão chato.

Uma das coisas que mais me irritou nesse tempo ausente foi ler ou ouvir criticas, de qualquer tipo. Com raríssimas exceções. Embora, eu mesmo tenha feito, é claro. O que isso quer dizer?Que esse que vos escreve pretende, daqui pra frente, se afastar um pouco do formato de textos com que o leitor do cacopédia se acostumou. Colegas de faculdade não terão mais seus textos aludidos nos meus, ao menos que mereçam. Não comentarei sobre os acusados do mensalão, nem irei me importar com a situação atual das universidades desse país. Não. Espero não morder o fruto proibido.

Que texto terrível, ela é terrível. Ah, pra melhorar, já que citei Guimarães Rosa aí vai um presentinho: “ta todo mundo louco nesse mundo, porque nossa cabeça é uma só e as coisas que há são por demais de muitas”.

Em breve darei as caras. À revoir!