ESPECIAL

extra! extra!

Modelo se estressa após discussão com colega de faculdade

A modelo milionária Gisele Nunes teria se estressado após uma conversa com um colega de faculdade (Gisele cursa moda na UNIP) sobre a greve dos funcionários do metrô. O diálogo era pra ser mais um entre companheiros de academia. Porém as coisas foram para um rumo diferente quando o colega da milionária contestou a opinião da modelo, depois desta ter afirmado que ninguém vive sem uma renda superior a dois mil reais. Fingindo esnobar a opinião do colega, a modelo começou a se alterar totalmente, dando sinais de puro nervosismo. A situação beirou o ridículo. Segundo os colegas de Gisele esta não é a primeira vez que ela “perde a linha” depois de uma conversa.


Ernesto Gerrardi ataca aulas de sociologia

O mais famoso líder estudantil do país, Ernesto Gerrardi, afirmou ontem nos corredores da faculdade na qual ele cursa jornalismo, que as aulas de sociologia são uma verdadeira perda de tempo. Segundo Ernesto, famoso por suas ideologias anti-criticos-da-massa, as aulas sempre dizem o óbvio e ouvir as correntes de pensamentos de sociólogos famosos não ajuda em nada, pelo contrário, acaba atrapalhando a formação de um bom profissional. Ainda segundo Ernesto, todos os sociólogos tem o mesmo perfil, “em geral são ateus e acham que a massa não vale nada”. O estudante encerrou o discurso com a seguinte frase: “Sociologia é a matéria mais ridícula que existe”. Anomalias do nosso tempo. Vai entender...

Alberto Pereira grava comercial para empresa do ramo de construção

O ator Alberto Pereira gravou ontem comercial para o grupo Telhanorte, uma das maiores empresa do país no ramo de construção. O comercial tem 30 segundos de duração. Alberto não divulgou o cachê, porém se mostra sorridente ao falar no assunto. O que nos leva a crer que a bufunfa foi boa. É esperar pra saber...

Carta ao leitor

Saudações amigos blogueiros. Antes de mais nada peço desculpas pela a ausência dos últimos dias. É que a vida de trabalhador é pra lá de saborosa, e por enquanto ainda desfruto do meu mais novo empreguinho.

Sem tempo disponível e ao mesmo tempo com tanta coisa legal acontecendo, confesso que ansiei um pouco na hora de redigir essas linhas. Não sabia se falava do caso Virginia ou se sobre a maravilhosa exposição da vida e obra de Clarice Lispector no Museu da Língua Portuguesa. Se mandava pro ar a reportagem que fiz com o brilhante companheiro Vitor Fontes ou se judiava do leitor escrevendo mais uma de minhas crônicas sem nexo. Enfim, a indecisão me pegara. Até que algo em mim alertou para a necessidade de aceitar as criticas de meus nobres colegas e fazer algo mais realista, mais de acordo com o que se vê por aí. Afinal para quê serve um estudante cheio de idéias batidas na cabeça não é mesmo?!

Unindo isso à falta de tempo, resolvi ser mais contemporâneo e esquecer a idéia de que dinheiro não é importante. É e muito. Aliás, só ele é importante. Mesmo porque, vivemos num país super-desenvolvido, onde a política decola e os aviões não. Onde o ensino é um dos mais fortes do mundo, fato que ajuda a explicar a quantidade absurda de engenheiros e pensadores nossos entre os maiores do planeta. Cheguei à conclusão que idéias parecidas com as minhas se tornam desnecessárias num país onde tudo dá certo, onde tudo evolui de maneira a provocar inveja a Darwin.

Diante disso resolvi partir para um estilo de escrita mais comercial, como diriam os sociólogos. Ainda mais após ter conversado com o senhor José Hamilton, dono de uma banca de jornal na Zona Norte. “Essas revistas de fofoca aí ó, são as que mais vende. Às vezes acho que o povo vive mais a vida dos artistas do que a deles mesmo” me contou José. Ora, que mais importa?

E posso garantir caro amigo blogueiro, a experiência foi agradável por demais. Enquanto escrevia não conseguia conter as risadas. Me diverti muito. Sem contar que nem precisei de tempo, 15 minutos me bastaram, mesmo porque tenho que trabalhar né?E as facilidades que possuo para desenvolver esse tipo de “jornalismo” não param por aí. A coisa para mim é tão fácil a ponto de deixar qualquer colega desse tipo de escrita de boca aberta. Explico. É que, ao contrario dos demais, eu não preciso me esconder das celebridades e de seus protestos, pois elas mesmas me apóiam. Elas mesmas batem palmas. São completamente realistas, não são hipócritas, e os textos acima, com alguma licença da minha parte, não têm outros significados se não o acordo com a realidade.

Enfim, finalizo satisfeito, com a consciência limpa, e sem o risco de ter câmera ou microfone quebrado. Esse é o bom de estar do lado certo.