quarta-feira, 12 de dezembro de 2007



Estréia poética: um soneto.


Por luz, gáudio e prata me descobri pálido
caminhei até a fonte sem pé nem fortaleza
e doloroso amor de encontro à tristeza
só me fez querer intensidade, amor e gáudio.

Na maçã do teu semblante as razões secaram,
o jambo, o mel, a casca e a pêra
me fizeram sofrer a querer-te por inteira,
quando do meu pedido, e de tuas mãos uniram-se
morte, amor e tristeza.

Fogo que arde e cala e sofre intensamente.
Eu aos berros me declaro demente
e o gemido da tua boca ao toque de minha boca

faz chorar a mim, a ti, a nós
e todavia enxugado teu pranto por mim
eu segui sem mim, com fome e seco: de tua existência.

Um comentário:

Anônimo disse...

Hello. This post is likeable, and your blog is very interesting, congratulations :-). I will add in my blogroll =). If possible gives a last there on my site, it is about the CresceNet, I hope you enjoy. The address is http://www.provedorcrescenet.com . A hug.